A minha avó paterna vivia no Porto, na Rua dos Caldeireiros, bem perto dos Clérigos. Uma das coisas que mais me agradavam, sempre que passava lá férias com os meus irmãos, era o cheiro que vinha da fábrica de caldeiras. Todas as manhãs, acordava com o martelar das caldeiras a serem construídas e com aquele cheiro a ferro... único. Esse martelar, era o melhor despertador do mundo, porque indicava que o pequeno-almoço, repleto de bolos e pães com doce e mel, estava prestes a ser servido e que os famosos bazares de brinquedos estavam à nossa espera...
Hoje, apanhei um táxi das Amoreiras para a Penha de França e, quando estava quase a chegar a casa, voltei a sentir esse cheiro. Abri a janela do táxi e, por momentos, parecia que estava lá, no Porto, em casa da minha avó.
(Ui... o post de hoje foi bem piegas lolol)
2 comments:
lol, foi piegas mas é mt fixe ter essas recordações ;) é espantoso a forma como nos recordamos e nos lembramos de certos cheiros, não é? ...das parfum...
tenho a mesma reacção sempre que ouço a flauta do amolador de facas... e penso sempre que nesse dia não vai chover =)
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